É raro um estudante que passa ileso por esse questionamento. Em geral, ansiedade, angústias e incertezas marcam o período, o que, na visão de especialistas, nem sempre é prejudicial.
Na maioria dos casos, esses sentimentos estão presentes porque os jovens pensam que estão fazendo uma escolha para a vida. "E este é um pensamento equivocado", acredita Andréa Godinho de Carvalho Lauro, orientadora vocacional do Colégio Vértice, em São Paulo. "É, sim, uma escolha muito importante, mas não é para toda a vida, porque muita coisa pode mudar pelo caminho", explica.
O que o jovem vestibulando deve fazer para tomar a decisão mais acertada? Como encontrar a profissão que mais combine com o seu perfil? "Fundamentando sua escolha em muita informação", responde a orientadora Andréa Godinho. "O vestibulando precisa fazer uma busca rigorosa de informação, tanto sobre si próprio, quanto sobre as muitas carreiras existentes, o mercado de trabalho e as muitas frentes em que ele pode atuar".
Segundo a orientadora, os jovens não percebem (e, geralmente, por falta de maturidade) que este é só o começo de uma longa carreira que se inicia. "Escolher a profissão não significa definir toda a sua carreira", conclui. O jovem tem de ter papel ativo na escolha da profissão. "Precisa buscar informações em diferentes fontes: na escola, na família, na universidade que pretende cursar e com profissionais experientes", recomenda a especialista Alessandra Conway. Investir no autoconhecimento é uma boa saída. "Conhecer-se é essencial para tentar se colocar de forma mais inteira na carreira", diz Regina Nascimento.
Fonte: Educar para Crescer.
Você também pode fazer testes vocacionais, uma sugestão é o do Guia do Estudante.
Beijos.